Com o início da colonização do Brasil, a partir do século XVI, o modelo da feira livre veio com os colonos portugueses. Desde os primórdios da Vila São Paulo (ainda n o século XVI), que daria origem à cidade de São Paulo, há relatos de bancadas de verduras montadas nas ruas para comércio. Além disso, o modelo geracional das feiras em pequenos vilarejos é o que atualmente se denomina de “hortifrutigranjeiro”, isto é, venda de vegetais, como frutas, legumes e hortaliças, e de animais criados em granja, como aves.
Uma das feiras de São Paulo que ganharam grande fama foi a feira do Largo General Osório, que, até 1914, ocorria de forma desordenada e irregular. Houve então certa confusão em torno da situação dessa feira e de outras menores espalhadas pela cidade. O então prefeito de São Paulo, Washington Luís, por meio do Ato 710, de 25 de agosto de 1914, conseguiu instituir a criação de mercados francos como forma de regularizar minimamente a situação das feiras livres. O ato resolvia problemas como a periodicidade da realização das feiras e o modo de organização dos feirantes.
Desde então o Dia do Feirante, no Brasil, está associado a esse primeiro documento que tornou regular na cidade de São Paulo um dos ofícios mais antigos do mundo.
Por Me. Cláudio Fernandes
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FERNANDES, Cláudio. "25 de agosto – Dia do Feirante"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-feirante.htm. Acesso em 25 de agosto de 2020.